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Candidatos acham Enem fácil, mas reclamam dos textos longos


Prova é cansativa para parte dos estudantes em São Paulo. Participantes destacam questões bem elaboradas. Dê sua opinião

Marina Morena Costa, iG São Paulo
22/10/2011 17:08 - Atualizada às 21:04


Os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Uninove, no bairro Barra Funda em São Paulo, deixaram as salas de aplicação da prova exaustos. Para a maioria dos entrevistados pela reportagem do iG, a prova foi fácil, porém cansativa. Os textos da prova de Ciências Humanas estavam longos e exigiam interpretação de texto e concentração dos candidatos. Com exceção da confusão na entrada – muitos candidatos foram para a portaria errada e cerca de 100 chegaram atrasados – o Enem ocorreu sem problemas no local.

“Achei bem tranquilo, a prova tava fácil. Algumas questões estavam muito longas, mas acho que fui bem”, diz Karine Contti, 18 anos, que quer cursar Biologia em uma universidade pública. Bianca Vilela, também de 18 anos, pretende ingressar em Publicidade na PUC ou no Mackenzie, instituições particulares que vão utilizar a nota do Enem na composição do vestibular. Para ela a prova de Ciências da Natureza estava cansativa.

Lucas Vinicius, de 17 anos, quer fazer Educação Física e achou que os textos longos deixaram a prova “chata”. “Alguns textos eram difíceis. Tive dificuldade de me concentrar”, comenta. Para a sua colega Nayara Batista dos Santos, que faz o Enem para conseguir uma bolsa do Prouni, a prova estava mais fácil que a do ano passado. E o melhor: sem confusões. “Desta vez ocorreu tudo bem.”

Prova bem elaborada

Para Pedro Henrique Souza, 18 anos, as questões desta edição do Enem estavam mais bem elaboradas do que na edição do ano anterior. "Exigiam mais conhecimento do que interpretação", avalia o estudante que quer ingressar na Fatec (Faculdades de Tecnologia de São Paulo).

Nicole Cândido, de 17 anos, concorda: "Esta prova tinha mais textos, estava mais bem feita". Mayara Aparecida de Freitas avalia que a prova tinha menos questões "bobas". "Não tinha aquelas questões fáceis demais de responder. O nível do Enem está cada vez melhor", opina.

Mais velhos

Entre os jovens candidatos que prestam o Enem, há também pessoas mais velhas, como Elvira Rodrigues Achimoto, de 76 anos, que já tem até bisnetos. Ela concluiu o ensino médio no ano passado na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e resolveu prestar a prova para “ver no que dá”. “Vou escolher se vou ser professora de crianças ou de velhos. Na minha idade, acho q estou muito pretenciosa”, diz a candidata que pensa em prestar Pedagogia.

Janete Lima Silva, de 50 anos conclui o EJA neste ano e faz o Enem como uma “experiência”. “Vou prestar o vestibular da Fatec (Faculdades de Tecnologia de são Paulo), que usa o Enem. Agora com os filhos crescidos, fica mais fácil voltar a estudar”, declara.



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